Jogadoras profissionais de Valorant do sexo feminino estão enfrentando discriminação nos testes de times de VCT, com jogadores do sexo masculino se recusando a “jogar com uma mulher”. Essa revelação foi feita pelo veterano repórter de esportes eletrônicos Rod “Slasher” Breslau durante uma transmissão ao vivo com o ex-treinador e comentarista de Valorant, Sean Gares. A discussão surgiu enquanto eles falavam sobre a jogadora de VCT Game Changers, Melanie “meL” Capone. De acordo com Breslau, todos os times de primeira linha que meL tentou treinar rejeitaram ela porque pelo menos um jogador do time não queria jogar com uma mulher.
Esse incidente reflete uma tendência histórica nos esportes eletrônicos. Breslau destacou que uma situação semelhante ocorreu no Counter-Strike com Michaela “mimi” Lintrup, uma campeã de VCT Game Changers que já foi uma profissional de CS. Apesar de ser a melhor jogadora feminina e de ter ganhado vários campeonatos na liga feminina, mimi enfrentou dificuldades ao tentar entrar em times de segunda e terceira linha devido a jogadores desses times não quererem treinar com uma mulher.
A discriminação enfrentada pelas jogadoras profissionais de Valorant nos testes de times de VCT destaca a necessidade de mais inclusão e igualdade de gênero na indústria dos esportes eletrônicos. É crucial para os times e jogadores reconhecerem e superarem os preconceitos que impedem a participação e o crescimento de jogadoras talentosas. À medida que o calendário da VCT e dos Challengers chega ao fim, o torneio Game Changers continua sendo uma plataforma importante para mostrar as habilidades das jogadoras e promover a diversidade na comunidade.
Fontes:
– Artigo publicado por Jeremy Gan em [adicionar fonte]
– Entrevista com Rod “Slasher” Breslau e Sean Gares [adicionar fonte]